segunda-feira, 26 de março de 2018

Quarta aula do semestre!

Como ocorreu de alguns alunos novos entrarem na turma, o professor fez fala de apresentação, explicou sobre o presente espaço e sobre o grupo de estudos fechado do Facebook.

Em seguida, aproveitando para integrar isso às noções iniciais do semestre, o professor comentou a pesquisa que coloca o Brasil como o 2º país com menos noção da própria realidade (a pesquisa na íntegra está :::aqui:::). O professor fez isso no sentido de explicar para os estudantes acerca da importância da Geografia como área do saber humano capaz de contribuir, em muito, para que eles tenham noções cada vez menos ingênuas fantasiosas acerca da realidade local (cidade), regional (Estado), nacional (país) e global (mundo).

Feito isso, o professor passou a concluir a explicação da questão 1 (um), já iniciada na aula passada, bem como, das questões 2 3, também passadas no quadro magnético na última aula. As resposta ficaram assim:

1) O que torna a América um continente de enormes contrastes, ou ainda, um continente de grande exclusão entre ricos e pobres é tão somente o fato de uma delas; a América Latina, ter sido colonizada com o objetivo de exploração; enquanto a outra, a América Anglo-Saxã, ter sido colonizada com o objetivo de povoamento.

2) Obs.: a conceituação feita logo abaixo está mais aprofundada do que a feita em sala de aula. Faz-se isso para que os estudantes tenham a oportunidade de pesquisar e detalhar seus estudos, assim, tem-se que:

"A pirâmide de idade foi inventada em 1870 pelo diretor censo demográfico americano, Francis Walker (1840-1897). Essa representação gráfica mostra a distribuição populacional de acordo com a faixa de idade e sexo. Dois histogramas, um para os homens e um para as mulheres, são representados lado a lado. Os efetivos situam-se no eixo horizontal e as idades no eixo vertical.

Reúnem-se assim, assim, as gerações, isto é, o conjunto de pessoas nascidas no mesmo ano.
A pirâmide de idade permite reconstruir em escala populacional as tendências (classes vazias, classes cheias) e os acidentes demográficos (guerras, fomes...).

A história do século XX pode ser lida através da seguinte pirâmide:

- o topo ainda é recortado pelos vestígios da Primeira Guerra Mundial: o vazio 1914-1919 mostra o déficit dos nascimentos;
- a Guerra de 1939-1945 também é marcada por um recorte;
- o ano de 1946 e os seguintes formam um inchaço: é a chegada do baby-boom, perceptível até 1974;
- a partir de 1975, aparecem algumas flutuações, entre as quais uma baixa no período 1993-1994: 700 mil nascimentos por ano contra 850 mil no ano anterior. Desde então, a natalidade vem obtendo um leve crescimento, e a base da pirâmide parou de encolher."


(Fonte: DORTIER, Jean-François. PIRÂMIDE DE IDADE. In: DORTIER, Jean-François. Dicionário de Ciências Humanas. Tradução Márcia Valéria Martinez de Aguiar. São Paulo: Editora WMF e Martins Fontes, 2010, 730 p., p. 492).

3) Obs.: este conceito foi somente introduzido nesta aula. A explicação mais detida será feita na próxima aula: 

"A transição demográfica traduz a passagem de um regime demográfico antigo, em que a mortalidade e a natalidade são elevadas, para outro em que a mortalidade e a natalidade declinaram.

No início e no final desse processo, o crescimento natural é pouco elevado, mas no seu decorrer a população aumenta intensamente. Na Europa, ela ocorreu a partir da metade do século XVIII para terminar nas décadas de 1930-1940. Nos países em desenvolvimento, ela ocorreu a partir dos anos 1960.". [CONTINUA...] (Fonte: DORTIER, Jean-François. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA. In: DORTIER, Jean-François. Dicionário de Ciências Humanas. Tradução Márcia Valéria Martinez de Aguiar. São Paulo: Editora WMF e Martins Fontes, 2010, 730 p., p. 624).

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