quinta-feira, 29 de março de 2018

Quinta aula do semestre!

O professor retomou a aula passada e passou a concluir a explicação a respeito da Transição Demográfica. O professor explicou o gráfico assumindo que a transição tem três etapas. Mas, há fontes que analisam a transição em quatro ou até cinco etapas.

Para os estudantes retomarem e aprofundarem, é disponibilizado o texto abaixo, que complementa o da aula passada, mas que analisa a transição em duas etapas:

"A transição demográfica se efetua em duas etapas. Para explicar, usaremos o exemplo europeu.

Europa

Até a metade do século XVIII, a expectativa de vida é de 25 a 30 anos aproximadamente. Como a mortalidade infantil é muito elevada, são necessários seis ou sete filhos por mulher para assegurar a reposição das gerações. A população só aumenta nos períodos prósperos, que são anulados pelos períodos de miséria e epidemias.


1ª etapa. A partir da segunda metade do século XVIII e no início do século XIX, a mortalidade regride em razão do desenvolvimento econômico, dos progressos da alimentação, da medicina e da higiene. Nesse primeiro período, a natalidade se mantém ou aumenta, o que produz a explosão demográfica. Na Europa do século XIX, i crescimento natural é de 10 a 15 por 1000.

2ª etapa. Corresponde à diminuição da natalidade, que chega mais tardiamente por razões culturais e religiosas. As francesas adotaram métodos contraceptivos (início do século XIX), quase um século antes do resto do continente.

Hoje, na Europa, a expectativa de vida se aproxima dos 80 anos e o número de filhos por mulher mal chega a dois.

"Países em Desenvolvimento"

Fora da Europa e da América do Norte, a transição demográfica iniciada a partir dos anos 1950 ocorre muito mais depressa e com mais amplitude.

Logo após o término da Segunda Guerra Mundial, os progressos no combate as doenças infecciosas e parasitárias são postos em prática por programas organizados com a colaboração da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nos países do Terceiro Mundo, a expectativa de vida passa de 30 a 50 e até mesma a 60 anos, enquanto a fecundidade continua elevada (de sete a oito filhos por mulher), produzindo aumentos que podem passar de 30 por 1000. É a chamada "explosão do Terceiro Mundo", pois de 1950 a 1987 a população mundial duplica, passando de 2,5 bilhões para 5 bilhões.

No presente, o declínio da fecundidade é um fato em todo o planeta. Porém, enquanto os europeus levaram quase dois séculos para passar de seis a pouco menos de dois filhos por mulher, na China, por exemplo, essa mudança se deu em trinta anos (1960-1990). Com uma expectativa de 70 anos ao nascer, hoje esse país se aproxima dos padrões europeus.

Atualmente, a Índia, a Indonésia e a maioria dos países da América Latina estão a meio caminho da transição demográfica. Os menos adiantados (PMA) são os países da África e alguns países islâmicos.


A Transição Demográfica na China

Nos países desenvolvidos a transição demográfica se estendeu por dois séculos e terminou na primeira metade do século XX.

Nos países em desenvolvimento, ela teve início depois da Segunda Guerra Mundial,como se vê aqui em relação à China, que limitou, de forma autoritária, o número de filhos a um ou dois por casal, ao mesmo tempo que os processos sanitários permitiram a redução da mortalidade e o aumento da expectativa e vida.

Uma Grade de Leitura?

Nos anos de 1930, o francês Adolphe Landry expõe esse esquema da evolução da população europeia qualificando-o de "revolução demográfica". A expressão demographic transition é inventado depois da Segunda Guerra por autores americanos (Frank Notestein, Kingsley Davis) que a aplicam aos países em desenvolvimento para formular hipóteses sobre seu futuro demográfico.

O fim dessa transição marcaria o encerramento de um processo histórico - que se tornou, para os demógrafos, uma verdadeira grade de leitura - que permite prever a estabilização geral da população mundial por volta de 2050 e um mundo em que a expectativa de vida chegaria ao teto de 85 anos e a fecundidade, a dois filhos por mulher.

Entretanto, dois novos fenômenos podem abalar essas previsões: a explosão da Aids na África, e a crise sanitária no Leste Europeu e da antiga URSS."

(Fonte: DORTIER, Jean-François. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA. In: DORTIER, Jean-François. Dicionário de Ciências Humanas. Tradução Márcia Valéria Martinez de Aguiar. São Paulo: Editora WMF e Martins Fontes, 2010, 730 p., p. 624).

segunda-feira, 26 de março de 2018

Quarta aula do semestre!

Como ocorreu de alguns alunos novos entrarem na turma, o professor fez fala de apresentação, explicou sobre o presente espaço e sobre o grupo de estudos fechado do Facebook.

Em seguida, aproveitando para integrar isso às noções iniciais do semestre, o professor comentou a pesquisa que coloca o Brasil como o 2º país com menos noção da própria realidade (a pesquisa na íntegra está :::aqui:::). O professor fez isso no sentido de explicar para os estudantes acerca da importância da Geografia como área do saber humano capaz de contribuir, em muito, para que eles tenham noções cada vez menos ingênuas fantasiosas acerca da realidade local (cidade), regional (Estado), nacional (país) e global (mundo).

Feito isso, o professor passou a concluir a explicação da questão 1 (um), já iniciada na aula passada, bem como, das questões 2 3, também passadas no quadro magnético na última aula. As resposta ficaram assim:

1) O que torna a América um continente de enormes contrastes, ou ainda, um continente de grande exclusão entre ricos e pobres é tão somente o fato de uma delas; a América Latina, ter sido colonizada com o objetivo de exploração; enquanto a outra, a América Anglo-Saxã, ter sido colonizada com o objetivo de povoamento.

2) Obs.: a conceituação feita logo abaixo está mais aprofundada do que a feita em sala de aula. Faz-se isso para que os estudantes tenham a oportunidade de pesquisar e detalhar seus estudos, assim, tem-se que:

"A pirâmide de idade foi inventada em 1870 pelo diretor censo demográfico americano, Francis Walker (1840-1897). Essa representação gráfica mostra a distribuição populacional de acordo com a faixa de idade e sexo. Dois histogramas, um para os homens e um para as mulheres, são representados lado a lado. Os efetivos situam-se no eixo horizontal e as idades no eixo vertical.

Reúnem-se assim, assim, as gerações, isto é, o conjunto de pessoas nascidas no mesmo ano.
A pirâmide de idade permite reconstruir em escala populacional as tendências (classes vazias, classes cheias) e os acidentes demográficos (guerras, fomes...).

A história do século XX pode ser lida através da seguinte pirâmide:

- o topo ainda é recortado pelos vestígios da Primeira Guerra Mundial: o vazio 1914-1919 mostra o déficit dos nascimentos;
- a Guerra de 1939-1945 também é marcada por um recorte;
- o ano de 1946 e os seguintes formam um inchaço: é a chegada do baby-boom, perceptível até 1974;
- a partir de 1975, aparecem algumas flutuações, entre as quais uma baixa no período 1993-1994: 700 mil nascimentos por ano contra 850 mil no ano anterior. Desde então, a natalidade vem obtendo um leve crescimento, e a base da pirâmide parou de encolher."


(Fonte: DORTIER, Jean-François. PIRÂMIDE DE IDADE. In: DORTIER, Jean-François. Dicionário de Ciências Humanas. Tradução Márcia Valéria Martinez de Aguiar. São Paulo: Editora WMF e Martins Fontes, 2010, 730 p., p. 492).

3) Obs.: este conceito foi somente introduzido nesta aula. A explicação mais detida será feita na próxima aula: 

"A transição demográfica traduz a passagem de um regime demográfico antigo, em que a mortalidade e a natalidade são elevadas, para outro em que a mortalidade e a natalidade declinaram.

No início e no final desse processo, o crescimento natural é pouco elevado, mas no seu decorrer a população aumenta intensamente. Na Europa, ela ocorreu a partir da metade do século XVIII para terminar nas décadas de 1930-1940. Nos países em desenvolvimento, ela ocorreu a partir dos anos 1960.". [CONTINUA...] (Fonte: DORTIER, Jean-François. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA. In: DORTIER, Jean-François. Dicionário de Ciências Humanas. Tradução Márcia Valéria Martinez de Aguiar. São Paulo: Editora WMF e Martins Fontes, 2010, 730 p., p. 624).

quinta-feira, 22 de março de 2018

Terceira aula do semestre!

O professor retomou a aula anterior e suas importantes noções

Em em seguida, explicou que passaria no quadro magnético uma série de questões que tinham por objetivo, fazer uma sondagem, ou ainda, verificar o que os estudantes haviam retido dos semestres anteriores. As questões foram as seguintes:

1) Por que existe uma América "rica" e uma América "pobre":
2) O que é uma pirâmide etária?
3) O que é a chamada transição demográfica?
4) Diferencia os processos de colonização da América Anglo-Saxônica e da América Latina.
5) Conceitue IDH.
6) O que é taxa de mortalidade infantil?
7) Quais são os fatores que levam as pessoas a migrarem?
8) Que tipos de migração existem?
9) Qual é a teoria que melhor explica a formação do Universo?
10) Quais são os movimentos da Terra? O que eles ocasionam?
11) Qual é o nome dado à forma da Terra?
12) Qual é a estrutura interna da Terra? 
13) O que é latitude?
14) O que é longitude?
15) Qual é o satélite natural da Terra?
16) O que é um mapa?
17) O que escala?

O professor deu tempo para que os estudantes tentassem responder à algumas das questões. Em seguida, passou à explicação das mesmas. 

Durante a resposta e explicação da questão de número um, o professor fez a devida distinção de o que é "riqueza"/ "pobreza" e "desenvolvimento", ou ainda, de o que é "riqueza natural"/ "recursos" e "desenvolvimento socioeconômico". Falou do contexto e problemas existentes nos EUA, bem como, da posição econômica daquele país. Fez isso também para o caso do Brasil.

Sobre isso, para ir além, é interessante ver os vídeos abaixo:









segunda-feira, 19 de março de 2018

Segunda aula do semestre!

Na segunda aula do semestre, como é comum de acontecer, muitos alunos que haviam faltado à aula anterior, apareceram, bem como, alguns alunos novos entraram na turma.

Assim, o professor repetiu o que havia falado acerca das combinações em termos de "regras de convivência", "método de trabalho" e de "avaliação" ao longo do semestre.

Falou do espaço de estudo fechado do Facebook e do presente blog.

Em seguida, o professor retomou a aula passada, falando das noções de Nietzsche sobre Educação, retiradas do livro "Escritos sobre Educação", do filósofo alemão.

À noção acima o professor chamou de "noção 1" ou "ideia-força 1", para designar uma ideia forte que pode ser usada pelo aluno ao longo de toda a sua vida estudantil.

Feito isso, o professor apresentou, através de aula expositiva dialogada, uma outra noção ("noção 2" ou "ideia-força 2"), retirada do livro "O Conde de Monte Cristo", de Alexandre Dumas (1802-1870), a saber: a ideia de que tudo, qualquer coisa pode ser retirada de um homem, menos a sua liberdade.

Para acrescentar a noção acima, o professor narrou e contextualizou o diálogo entre os personagens Abade Faria (que, ao que tudo indica, foi inspirado em uma sacerdote que realmente existiu) e Edmond Dantès, diálogo no qual emerge a noção acerca do conhecimento como aquele algo mais importante e mais sublime para a vida de uma pessoa.

Nesta turma, o professor citou o filme "Mãos Talentosas" ("Gifted Hands: The Ben Carson Story"), que conta a vida de Ben Carson, dando ênfase à mãe de Ben, a Sra. Sonya Carson, que não sabia ler nem escrever, mas que, mesmo assim, soube Educar Ben e seu irmão Curtis, contribuindo fortemente para que eles se tornassem, respectivamente, um neurocirurgião e um engenheiro.

Nesta turma também alguns alunos reconheceram a trama narrada, como sendo uma "cópia" foita por Walcyr Carrasco, autor da novela da Rede Globo, "O Outro Lado do Paraíso". Porém, já se sabe que, hoje em dia, ele já admite isso.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Primeira aula do semestre!

Hoje foi a primeira aula do semestre!

Os alunos foram levados à sala de multimeios, e, lá, receberam as instruções iniciais acerca do funcionamento da escola. Instruções dadas pela Coordenadora Angélica.

Em seguida, em folha de papel papel kraft, os alunos responderam à quatro questões, a saber:

i) Como eu vejo a escola?
ii) Que contribuições eu pretendo dar à escola?
iii) Que trabalho pretendo ter?
iv) Como me vejo, no futuro, dentro de cinco anos?

As respostas serão transferidas para um folha de papel e serão trabalhadas, posteriormente, em sala de aula com as respectivas turmas.

Em seguida, os alunos foram levados para a sala de aula.

Em sala de aula, o professor se apresentou e fez uma fala no sentido de instigar os alunos a não desistirem de estudar. 

Falou sobre os objetivos do "grupo de estudos fechado", do Facebook, da T6 e do presente blog.

Feito isso, refez as questões anteriormente trabalhadas, assim: "Por que, afinal, eu estudo?". Os alunos tinham três minutos para responderem à questão em seus cadernos.

Em seguida, o professor fez uma identificação listada das respostas dos alunos no quadro branco.

De posse disso, o professor introduziu o conceito trabalhado no livro "Escritos sobre Educação", de Friedrich Nietzsche (1844-1900), que versa sobre um problema identificado pelo filósofo alemão em seu tempo, a saber: o fato de que as pessoas estavam estudando para o Estado.

Segundo Nietzsche, as pessoas não deveriam estudar para o Estado, mas sim "para si mesmas".

Atualizando o pensamento de Nietzsche, poderíamos dizer que, hoje, as pessoas estudam para o Mercado, quando, o melhor seria que estudassem para elas mesmas.

As noções serão retomadas na próxima aula.

ATIVIDADE DA 2ª QUINZENA: de 16 a 27 de ago.:

INSTRUÇÃO: LEIA ATENTAMENTE O TEXTO ABAIXO. AO FINAL, FAÇA O QUE SE PEDE: APÓS TER LIDO O TEXTO ACIMA, COM BASE NELE, RESPONDA: 1) Os países...